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  • Foto do escritorCarol Zablonski

Como é a educação não violenta?



 

É comum chegarmos em momentos de conflitos na relação entre pais e filhos, quando, por exemplo, a criança se recusa a fazer as lições de casa, a tomar banho, briga com outras crianças, ou ainda, quando faz birra por não ter ganhado o que queria. Porém, existem maneiras de estabelecer uma relação mais tranquila com seu filho.

Você já ouviu falar em Comunicação Não Violenta?

Recorrendo aos gritos, o cérebro da criança recebe sinais de perigo, de insegurança e de ameaça, havendo liberação de dopamina e de adrenalina, que gera sensações de medo, acelera o coração e prepara esse organismo para a fuga. Além disso, registra recordações negativas que se transformam em angústia, em estresse e em ansiedade, bloqueando o processo de aprendizagem. Pensando que, na comunicação entre as pessoas devam prevalecer a compaixão, o respeito, a atenção e a empatia, o psicólogo americano Marshall Rosenberg desenvolveu a Non Violent Communication ou Comunicação Não Violenta (CNV), que aborda quatro pontos que ensinam como se comunicar positivamente. São eles:

  • Observação: Quando uma situação nos incomoda, devemos observar, de fato, o que está acontecendo, sem julgamentos. Pode ser a etapa mais difícil, mas será muito gratificante quando obtida.

  • Sentimento: Depois da observação, devemos identificar e nomear o que sentimos em relação ao que observamos.

  • Necessidade: Juntamente com os sentimentos, expressamos também nossas necessidades, valores e desejos que nos fizeram sentir de determinada maneira.

  • Pedido: Com sentimentos e necessidades identificados e nomeados, pedimos que ações concretas sejam realizadas, de forma a atender nossas necessidades. Neste ponto, a CNV aponta que pedidos realizados de forma positiva têm maior probabilidade de serem compreendidos e realizados, do que as solicitações feitas por meio de um discurso negativo.

Além de se comunicar utilizando esses componentes, a CNV orienta a ouvir com empatia e compaixão, utilizando a técnica conhecida como escuta empática. Para Marshall, a empatia é “esvaziar a mente e ouvir com todo o nosso ser”, colocando-se no lugar do outro e escutando-o sem preconceitos antes de aconselhá-lo.

Mas, como a comunicação não violenta pode ajudar?

A CNV propõe uma relação baseada na escuta, no respeito mútuo, na segurança emocional e na comunicação positiva. Esse tipo de comunicação demanda muita paciência e atenção. Porém, pode auxiliar as crianças a reduzirem conflitos entre irmãos ou entre outras crianças, a entender o que está por trás da palavra “não”, a fortalecer a autonomia e a autoestima da criança, estabelecendo uma relação baseada na cooperação e na confiança. A criança pode expressar frustrações sem culpa e aprende a ouvir e a compreender os desejos e as necessidades dos pais.


Texto desenvolvido pela equipe PsiQi


Fontes:


Caroline Zablonski é designer gráfico e desenvolvedora front-end. Atua com a criação de soluções através de projeto do desenvolvimento da imagem e das estruturas web, sempre pensando na experiência do usuário.

Contato: (11) 98983-4859

Email: carolzablonski@outlook.com

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